sexta-feira, 26 de junho de 2009

Desejo Reprimido

No caminho para a casa dele, seu amigo tentou puxar assunto, mas tudo que ele começava terminava ali mesmo, eu não conseguia dar continuidade, estava muito confuso pensando no que perguntar para ele, ou melhor, em como perguntar.

Na porta da casa dele, me viro para encarar “o amigo” e decidir quem iria tocar a campainha. Sem resposta, eu toco a campainha, e então “o amigo” segura meu pulso e me puxa para perto dele, encostando seus lábios nos meus, me agarrando com toda sua força. Quando finalmente consegui me soltar, encaro ele nos olhos e pergunto o que deu nele para fazer aquilo. Me encarando com um olhar de duvida, ele me faz outra pergunta: “O que você sente por ele?”. “Não posso responder, pois ainda não sei...” foi a minha resposta. Triste ele resolveu ir embora, me deixando na porta dele. Só então me toquei ele não queria falar com ele e sim comigo, mas eu o ignorei em tudo que ele falou.

Minha mente estava um mar de duvidas, me sentia cada vez mais perdido. E então apenas fui embora, sem falar com ele, com o sentimento de que o ano não iria ser dos mais fáceis, e que a manhã seguinte ia ser a pior de todas.



Bem, esse sera meu ultimo post da fic. Eu irei criar um novo blog destiunado a FIC, com falas, nomes e afins

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Solidão

Encarei meu medo, e fui à escola. Todos estavam presentes, exceto ele, os olhos daquelas pessoas não paravam de me encarar. Minha manhã vai ser um inferno, disso eu tenho certeza. Todos que costumavam falar comigo, não se aproximaram e quando os professores me chamaram, todos me encararam e cochicharam algo indecifrável.

Estava ficando angustiado, com vontade de gritar, implorando para eles pararem de me julgar e entendessem que o que eu sinto não deve ser julgado e não pude escolher sentir isso. Mas quando estou à beira de uma crise histérica, o amigo dele apareceu. Ele queria respostas, que eu não poderia lhe dar, e eu queria algumas respostas também, precisava ouvir da boca dele o que foi aquilo. Combinamos de ir à casa dele naquela tarde para conversar.

Meu coração batia cada vez mais forte com o passar do tempo, O momento estava chegando.

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N.E: Este texto é uma continuação dos textos "sonhos 2" (estou pensando em um titulo melhor),e o principal "sonhos"
N.E²: Eu ainda não cito nomes, mas serão todos ficticios, uma vez q a história é ficticia.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Falsidade

Vivemos em uma sociedade falsa, onde na sua frente às pessoas são de um jeito e na suas costas são totalmente diferentes.

As pessoas hoje, se aproximam de alguém que não foram com a “cara”, só para que qualquer deslize dela, eles a destruam. Se passam por “amiguinhos”, “namoradinhos” de alguém só para obter status social.

Os famosos, são alvos ambulantes, para essas pessoas. Outro dia, minha mãe comentou com uma anônima, estávamos na sala de espera do medico, e lendo uma revista do casamento da Gisele ( Bündchen, bem, eu não sei se ta certo o nome dela), foi comentado sobre os famosos que casam e se separam, e minha mãe falou: “Que nem a Xuxa, ela falou que nunca sabe se estão com ela por causa da fama e do dinheiro, ou se é porque gostam dela”, acredito que realmente tem quem goste da Xuxa, mas 99% das pessoas se aproximam dela pelo interesse.

Não podemos negar, nossa sociedade é assim, eu às vezes sou assim, mas quem sabe, um dia nossa sociedade não mude?!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Sonhos 2

Estou em uma sala escura, não escuto nada e nem vejo nada, mas sinto que não estou só. Tento gritar, mas minha voz não sai. Meus olhos começam a lacrimejar, e eu me sinto caindo. Quando estou prestes a colidir com o chão, a luz é acesa, minhas esperanças de estar acompanhado se foram.

Com a luz acesa, observo a sala, o que era desconhecido, agora se torna familiar, meu quarto! As memórias vem à tona, tudo que eu mais queria esquecer, retorna. Meu desejo era morrer, morrer para não encarar os fatos. Sabia que todos comentariam aquela tarde e o modo como eu havia agido... Mentir às perguntas deles, seria negar que eu o amo, e isso eu não podia fazer.


Mas o que fazer? Não posso afirmar nada, pois os olhos deles me encarariam diferente. E sumir, só iria demonstrar que suas suspeitas estavam certas.

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Esse texto é uma continuação do texto "Sonhos"