sábado, 2 de maio de 2009

Quanto Vale uma Vida?

As vezes, quando tocamos no assunto violência, já não surte mais o mesmo efeito que antes surtia. Nos acostumamos com isso. Nos acostumamos a viver em um mundo em que ser assaltado na “próxima esquina” é comum, se comentamos que fomos assaltados, raramente perguntam se estamos bem, mas perguntam sobre o seu aparelho de MP3, celular e afins, e se falamos que o celular estava conosco, logo perguntam quando iremos comprar outro. Tem pessoas que até fazem deboche, contam rindo, que foram assaltados.

Quando falamos em um acidente, uma fatalidade, e que numero X de pessoas morreram, nem pena sentimos, por vezes falamos “Não conheço ninguém” ou “Nem vai fazer falta pra mim”.

Dia desses passei em frente aonde um avião colidiu com o prédio da TAM. Curioso, perguntei para minha mãe: “O que vão fazer aqui? Construir um prédio novo, um memorial ou o que?” e minha mãe, como se não fosse nada falou: “Pra quê um memorial? Se morreu, morreu, não volta mais”, foi ai que a “ficha caiu”, estamos acostumados com pessoas morrendo, e nem sentimos nada, no que diz respeito a suas vidas.

Se formos analisar, pessoas não se importam mais com a sua vida e nem com a do próximo. Estamos vivendo uma era em que o “material” é mais importante em que o “espiritual”

O Seu celular, é mais importante que a sua vida? Para muitos, a resposta é sim!!!

Então, entra a minha pergunta: Sua vida vale um bem material? Você se sente mau em saber que pessoa X morreu?

Pense, e comente a resposta 

5 comentários:

Lucas Mucelini disse...

Bem colocado. As vezes fico pensando no mesmo sobre esse assunto do costume com a violência. Eu acho que o espiritual vale mais que o material, porém, não sinto nada quando falam que um numero tal de pessoas morreram. Mas se formos pensar bem, antigamente morriam mais pessoas por dia do que hoje, a diferença é que na época não existia mídia. Com o passar do tempo e a mídia evoluíndo e mostrando diariamente os fatos fomos nos acostumamos. Na época que começou a guerra do Iraque era tristeza no rosto de muitos, com a mídia mostrando isso diariamente perdemos um pouco do enteresse. Mas concordo sim, que as pessoas precisam levar mais em conta o próximo do que o material afinal, quem é que faz uma ligação ou fica ouvindo seus iPod's depois de morto? Enfim, mantendo a opinião do post interior, reafirmo a teoria [que pode contar que não é mais teoria] que você tem vocação pra críticas. Parabéns :D

Caio =D disse...

ai que jornalista esse gui XD eu acho tb que agente ja se acostumou com as mortes e essas coisas tdas que tem por ai...mas tb gui...n da pra gente sair chorando por qualquer pessoa que morra por ai neh oO por mais triste que seja a morte...se vc n conhecesse a pessoa nem nda...eh meio dificil sentir tal tristeza que te faça ficar tri deprimido oO

Baii =D

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

É, não surte mais efeito mesmo como antes, ja ta fazendo parte da nossa vida mesmo, o jornal tem muito mais coisas ruins pra contar do que coisas boas. E todo mundo já está acostumado com isso

Quanto a "nao conheço não, não vai fazer falta pra mim", pode ate ser que pessoas pensem assim, mas eu sou diferente, lógico, não vou chorar mas, me sinto meia triste sim, amanhã isso pode acontecer com uma pessoa que faça falta pra mim, ou comigo mesma.

Ah, se alguem acha que o celular é mais importante que a vida, é um idiota. pode ter certeza.

Agatha disse...

A gente vê tanta barbárie nas notícias todos os dias, que isso nem choca mais. É muito difícil mesmo algo nas notícias me chocar, atualmente...

Meu celular com certeza não é mais importante que minha vida...podem me assaltar e levar tudo que tenho, contanto que deixem minha vida. Bens materiais sempre são recuperáveis, é apenas uma questão de economizar e comprar de novo...
Agora, uma vida que se perde não volta jamais...